O conceito de caldeira, consiste em um depósito responsável pela troca de energia, que produz vapor, a partir do calor gerado pelo combustível.
O intuito é de transformar vapor em água, sendo ela de enorme importância para a indústria. O surgimento das caldeiras na indústria, se intensificou a partir da Revolução Industrial.
Quando surgiram as empresas de caldeiraria, proporcionando diversos modelos, de acordo com a funcionalidade de cada um. Elas são classificadas em três categorias:
a primeira é denominada A, e consiste na pressão da operação ser igual ou maior que 1960 kPa;
a segunda é a categoria C, que possui pressão igual ou inferior a 588 kPa;
já a última é denominada B, a qual engloba todas as outras caldeiras que não se encaixam nas outras duas.
A caldeira a vapor, equivale a um equipamento que acumula vapor através da concentração de água, com o auxílio a alta pressão e a temperatura elevada.
Inicialmente ela não possuía formato cilíndrico, porém foi descoberto pelo engenheiro Oliver Evans, que esse modelo gerava a alta resistência mecânica.
Saiba quais são os modelo mais utilizados
Desse modelo há diversos tipos, sendo eles citados abaixo:
- Caldeira flamotubular – com gases e fumaça, operando dentro dos tubos e a água em volta;
- Caldeira aquatubular – nesse caso, é a água que passa dentro dos tubos, sendo uma das mais usadas em usinas termoelétricas;
- Caldeira horizontal – os tubos são localizados horizontalmente e é, geralmente, utilizada com combustíveis que produzem maior quantidade de calor;
- Caldeira lancashire – é um modelo que comporta um grande volume de água, produzindo, assim, grande quantidade de vapor;
- Caldeira cornuália – também comporta grande volume de água, porém possui limitações de pressão;
- Caldeira multitubular – tem inúmeros tubos internos;
- Caldeira locomotiva – é como se fosse a junção da caldeira flamotubular, com a multitubular e seu nome refere-se ao fato de ser projetada para vagões de trens;
- Caldeira escocesa – sua funcionalidade principal, é de ser usada em navios.
Um dos modelos mais usados pelo mercado, é a caldeira de recuperação, encontrada nas indústrias de celulose. Ela possui a função de queimar o licor preto, por meio de um resíduo de combustível.
Entre seus principais objetivos estão: contribuir para a recuperação de subprodutos, através da redução do sulfato de sódio, reduzir a carga de DBO, pela queima de material orgânico e produzir energia elétrica por uma turbina a vapor.
O preço das caldeiras, varia entre mil e seiscentos reais até cento e cinquenta mil reais, modificando de acordo a função e modelo.
Quais são os cuidados que envolvem as caldeiras?
Em junho de 1978, foi aprovada pelo Ministério do Trabalho e do Emprego a lei que exige que a empresa forneça cursos, com a intenção de gerar um operador de caldeira.
Ou seja, um funcionário que conheça o equipamento e as medidas de segurança, para que evite possíveis acidentes. Além desse procedido, também foi aprovada a lei que regulamenta a manutenção das caldeiras.
Pois, a falta desse processo pode levar a graves acidentes, como, por exemplo, a explosão do equipamento ou até mesmo incêndios, além, logicamente, de altos custos para empresa, em forma de multas.
Devido a esses fatores, é imprescindível que o cilindro seja limpo e a lubrificação sempre seja feita nos tubos. Ainda, é importante ressaltar o conceito de vasos de pressão.
Pois ele se distingue das caldeiras. O primeiro ponto, é que eles não fazem transformações e sim, apenas acumulam fluídos sob pressão diferente da atmosférica.
Eles possuem a função de acumular de forma intermediária os gases e líquidos, que serão usados pelas caldeiras. Eles são, normalmente, usados por usinas petroquímicas, usinas de açúcar e etano.
Os vasos podem ser divididos em:
- Reatores;
- Vasos inflamáveis;
- Vasos de armazenamento;
- Torres de destilação fracionada;
- Torres de destilação retificadoras;
- Torres de destilação absorvedoras.
Portanto, as caldeiras são de extrema importância para a indústria, pois são máquinas que se dão pela troca de calor, com o objetivo de produzir vapor e em processos, tendo como exemplo, a usinagem.
O seu uso foi intensificado a partir da Revolução Industrial, gerando a necessidade da introdução de várias modelos no mercado de acordo com as especificidades exigidas.
Além disso, foi indispensável o surgimento de leis, que pretendem proteger o funcionário que opera a máquina e evitar acidentes, tais como incêndios. Também é possível estabelecer uma relação com os vasos de pressão, podendo defini-los como pré etapa.