A segurança do trabalho, bem como das instalações, é um aspecto fundamental em toda e qualquer empresa.

Além da questão da integridade dos funcionários, esse assunto também é legal: a legislação trabalhista afirma que é responsabilidade do empresário proporcionar condições de trabalho seguras e confortáveis para a sua equipe.

 

Apesar disso, essa questão não é vista como prioritária em muitos segmentos, de modo que não há uma equipe que se responsabilize por ela nem mesmo processos definidos para esse setor.

Isso, contudo, é um erro: a segurança deve estar no cerne de todo e qualquer negócio. Confira algumas dicas para isso a seguir:

 

  1. A segurança do trabalho deve ser constante

Há quem pense que a consultoria em segurança do trabalho é um serviço pontual, realizado apenas uma vez, com o objetivo de estabelecer padrões que deverão ser seguidos de forma definitiva no estabelecimento.

 

Isso, porém, não é correto: o profissional de segurança do trabalho faz muito mais do que simplesmente sugerir o uso de EPIs e padrões de utilização de equipamentos.

Ele também é capacitado para realizar tarefas como:

  • Formulação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);

  • Formulação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO);

  • Condução de auditorias;

  • Criação e treinamento da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

Da mesma forma, vale ressaltar que a contratação de apenas um tecnico em segurança do trabalho não é suficiente para assegurar a adequação do negócio as normas.

Dependendo do porte da empresa, também é preciso contar com médicos, enfermeiros, analistas em segurança do trabalho e mais técnicos.

Deste modo, eles podem acompanhar as mudanças que acontecem na empresa ao longo do tempo e adequá-la a elas.

Além disso, caso haja algum acidente, eles estarão de prontidão para agir.

 

  1. As manutenções devem ser preventivas

Quando um equipamento usado por uma empresa deixe de funcionar, é natural que ela acione um profissional ou uma empresa especializados para verificar o que está errado e fazer o reparo.

Isso vale para tudo: desde a manutenção de chiller até motores elétricos e à combustão.

Contudo, o que nem todos os proprietários de negócios imaginam é que, ao se investir em manutenção preventiva, os resultados são melhores.

Isso acontece pois, nela, a equipe responsável elabora um cronograma de vistorias que é cumprido independentemente da linha de produção ter apresentado ou não algum defeito.

Assim, caso haja algum problema interno, ele é solucionado antes que ele se revele, causando interrupções de funcionamento nas atividades produtivas.

 

  1. Os extintores de incêndio têm validade

A legislação obriga empresas de todo e qualquer segmento a contar com uma estrutura mínima de prevenção e combate a incêndios.

Afinal, ao contrário de residências, imóveis comerciais acomodam grandes fluxos de pessoas, fazendo com que qualquer incidente, por mínimo que seja, torne-se fatal.

Contudo, ao contrário do que muitas pessoas pensam, comprar extintor de incêndio não é suficiente: dependendo das características do edifício e das atividades realizadas pela empresa, é preciso contar com outros itens.

Entre eles, estão:

  • Portas corta fogo;

  • Iluminação de emergência;

  • Hidrantes;

  • Mangueiras.

 

Da mesma maneira, é preciso ter em mente que boa parte de tais objetos têm um prazo de validade.

Isso significa que, depois de algum tempo, eles não serão mais eficientes para combater as chamas, colocando todas as pessoas presentes no local em risco.

É, por exemplo, o que acontece com o extintor de incendio, independentemente o material que haja em seu interior.

A boa notícia é que, em todos os casos, a validade do item em questão é facilmente identificada:  ela está gravada no selo do INMETRO, que, por sua vez, está no vasilhame do extintor.

 

  1. A climatização é importante

Em boa parte das empresas, a equipe usa algum tipo de equipamento para facilitar tarefa cotidianas.

Enquanto que, no caso de escritórios, o item de escolha é o computador, em fábricas é comum que existam máquinas pesadas realizando tarefas complexas. Em ambos os casos, os objetos costumam dividir o espaço com uma equipe de muitas pessoas.

Consequentemente, a tendência é que o local se aqueça, fazendo com que ele fique desconfortável e facilite os episódios de superaquecimento dos equipamentos.

Para evitar esses episódios, é preciso que os proprietários da empresa invistam em soluções de refrigeração e climatização. Deste modo, além de melhorar o conforto e a segurança dos funcionários, as máquinas também são poupadas do superaquecimento.