Com a popularização da automação e o uso cada vez mais frequente de máquinas, o segmento industrial tem se tornado cada vez mais dependente da eletricidade. De acordo com dados da Firjan, em alguns casos o seu custo pode representar até 40% de todo o investimento necessário para manter uma fábrica em pleno funcionamento.
O setor também é responsável por 40% de toda a energia elétrica consumida pelo país.
Apesar disso, as condições da distribuição de eletricidade no Brasil estão muito longe de serem ideais. As correntes impuras e instáveis ainda são a regra.
Por conta disso, os gestores industriais precisam encontrar maneiras de administrar o uso da eletricidade, de modo a proteger os equipamentos de danos causados pela má qualidade da corrente quanto a reduzir o consumo e, consequentemente, os custos.
A boa notícia é que tudo isso é possível, basta contar com os equipamentos certos e adotar algumas boas práticas no estabelecimento. Confira alguns deles a seguir:
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Pode ser preciso contar com banco capacitores
Os capacitores são itens de uso corriqueiro pelas companhias de energia elétrica. Sua função é o armazenamento de energia na forma elétrica quando estão em processo de carga, liberando-a no momento da descarga.
Por mais que a sua função seja sempre essa, estes aparatos são usados com muitas finalidades em instalações elétricas, tais como:
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Temporizadores;
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Retificadores;
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Filtros passivos;
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Correção do fator de potência de correntes.
Em indústrias que operam com correntes de média ou alta tensão, a última funcionalidade é importante, pois a potência tem que ser mantida sempre sob controle. Do contrário, o estabelecimento pode receber uma multa da empresa que faz a distribuição de eletricidade na região.
Para que isso seja feito de forma segura e eficiente, costuma-se usar o banco capacitores. Como o próprio nome diz, trata-se de um conjunto que trabalha junto, de modo a manter o fator de potência em até 0,92, como ditam as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Além de indústrias, esse aparato costuma ser usado com a mesma finalidade em centros de distribuição de eletricidade.
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O transformador é extremamente útil
Uma corrente elétrica pode se distinguir de outra por conta de diversas variáveis. Uma delas é a tensão, indicador que mensura a intensidade com a qual o fluxo da corrente se move, como se fosse a correnteza de um rio ou a força de uma cachoeira.
Quando ela é muito alta, pode sobrecarregar os equipamentos conectados à rede elétrica, enquanto que, quando é muito baixa, pode ser insuficiente para permitir que funcionem adequadamente.
Por conta disso, o uso de transformadores é algo que já é de praxe nas indústrias.
Trata-se de um aparato elaborado à base de espiras isoladas, que tem como função a correção dos indicadores de tensão da corrente que passa por ele. Na prática, isso significa que ele tem o poder de corrigir uma voltagem de 110V, transformando-a em 220V e vice-versa.
Apesar de essa tarefa parecer simples, é preciso ter em mente que há diversos modelos deste aparato no mercado e que nem todos funcionam bem em todos os contextos.
O transformador a seco, por exemplo, é mais indicado para o uso em ambientes mais vulneráveis a incêndios, já que a alternativa existente (transformador a óleo) conta com fluidos inflamáveis em seu interior.
Além disso, ao comprar um transformador, é preciso garantir que ele esteja configurado corretamente, conforme as necessidades da máquina ou da indústria em questão.
Um Transformador abaixador, por exemplo, não é capaz de elevar a tensão que entra pelo bobina primária, pode apenas reduzi-la.
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O estabilizador protege os equipamentos
O fato de a corrente elétrica brasileira ser impura e oscilante causa uma série de problemas. No caso da indústria, um dos principais contratempos é o surgimento de defeitos em equipamentos, causados justamente pela má qualidade do fluxo de energia.
Assim, é preciso tomar medidas para proteger todas as máquinas destes efeitos nocivos.
Novamente, há um equipamento que pode ajudar com isso: o estabilizador.
Como o próprio nome diz, ele ajuda a melhorar as características da corrente que chega até ele, permitindo que a máquina se alimente de um fluxo estável e puro. Assim, as chances de problemas caem drasticamente.