Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelam que, pese ao fato desse setor ter sido fortemente afetado pela crise econômica que afeta o Brasil, ele ainda é um grande fomentador da economia.

No caso das exportações, por exemplo, 49% delas são geradas por esse segmento, ao mesmo tempo em que ele se responsabiliza por 67% das iniciativas de pesquisa e inovação no âmbito privado.

Contudo, é preciso ter em mente que os estabelecimentos do setor só podem oferecer todo esse potencial à economia brasileira se estiverem devidamente equipados para a realização de suas atividades.

Para que isso aconteça, é preciso ter em mente que eles realizam processos complexos: a transformação de matérias-primas em mercadorias prontas para a venda se dá pela realização de diversos processos físico-químicos.

A boa notícia é que, por mais que equipar uma indústria do modo adequado seja algo complexo, essa tarefa está longe de ser impossível, e pode ser entendida, até mesmo, por quem não é especialista no assunto.

Se você quer aprender mais a respeito disso, continue lendo e confira alguns cuidados essenciais com a infraestrutura da indústria:

  1. Elaboração de uma boa estrutura elétrica

De acordo com especialistas do setor, a automação industrial chegou a um ponto sem retorno. Isso, na prática, significa que as chances de que o seu uso regrida são muito pequenas: o mais provável é que ela continue a crescer, oferecendo benefícios como:

  • Redução de custos;

  • Redução da dependência de mão de obra;

  • Redução nos acidentes de trabalho;

  • Melhora na padronização das mercadorias.

No entanto, é preciso considerar que, para que as soluções de automação funcionem, é fundamental contar com material eletrico como fios, tomadas e transformadores.

O motivo por trás disso é o fato de que boa parte desses equipamentos funcionam à base de eletricidade: sem ela, eles simplesmente não poderão ser ativados.

Por conta disso, uma estrutura elétrica segura e eficiente é algo essencial em toda e qualquer indústria. A ideia é que todos os seus componentes, principalmente os cabos, fiquem protegidos, o que, por sua vez, reduz as chances tanto de acidentes quanto de interrupções na distribuição.

  1. Alto nível de higienização

Apesar da higienização ser uma preocupação em todos os segmentos da indústria, ela merece especial atenção em alguns deles.

É o caso dos ramos farmacêutico e alimentício: qualquer deslize pode contaminar as mercadorias, e, consequentemente, torná-las inapropriadas para o consumo.

Para evitar deficiências na limpeza do ambiente, recomenda-se a elaboração de um cronograma que estipule quando cada um dos ambientes e máquinas devem ser higienizados.

Da mesma maneira, é importante usar equipamentos que tornem os processos de higienização mais eficientes, como o jato de agua em alta pressão.

Além disso, é importante considerar que, ao contrário do que prega o senso comum, algumas técnicas simplesmente não são adequadas para a limpeza de uma fábrica.

É o caso, por exemplo, de químicos comuns, de uso doméstico: em alguns casos, pode ser preciso usar produtos elaborados, especificamente, para o contexto industrial.

Outro item que deve ser evitado é o jateamento abrasivo, já que, como o seu próprio nome diz, ele tende a desgastar a superfície do item que o recebe. Isso, por sua vez, pode causar sérios defeitos em algumas máquinas.

  1. Compra de equipamentos de qualidade

Vale a pena ressaltar que o barato pode sair caro. No contexto industrial, isso significa que um equipamento que tenha um preço muito abaixo da média tem grandes chances de ter uma qualidade igualmente baixa, o que, por sua vez, reduz a produtividade da indústria.

Assim, o ideal é preferir fabricantes de renome e que tenham produtos com uma boa relação custo-benefício, desde uma simples bomba de diafragma até os equipamentos mais pesados e elaborados da linha de produção.

No caso dos tubos metálicos, muito usados no transporte de fluidos tanto líquidos quanto gasosos, é interessante preferir aqueles que tenham uma camada extra de proteção em sua superfície.

É o caso, por exemplo, daqueles que passaram pela galvanização: como eles recebem uma camada de “metal de sacrifício”, sua vida útil é mais longa.

Isso, na prática, significa que o eletroduto galvanizado a fogo durará muito mais do que aquele que não passou pelo procedimento, que, por sua vez, será corroído por elementos nocivos muito mais rapidamente.