Uma queda da energia fornecida pela rede de distribuição sempre foi considerada um inconveniente, mas a partir da década de 1950 uma queda súbita de energia tinha potencial de desastre, ao derrubar ambientes de programação e testes do Univac e seus sucessores.
Embora a programação na época fosse inicialmente baseada em cartões perfurados, uma queda de energia podia interromper a depuração de programas e eventualmente apagar dados gerados ou transformados pelo programa.
Evolução dos computadores
À medida que a eletrônica deixava para trás as válvulas a vácuo, alternativas de entrada de dados se sofisticaram, o que tornou os sistemas mais dependentes da energia elétrica.
E os tornou também mais sujeitos a quedas de energia momentâneas, que tinham o poder de apagar um programa em plena execução, além de todos os dados em processo.
Durante muitos anos, a única forma de energia emergencial eram os geradores trifásicos movidos por motores a explosão.
O fato é que entre uma queda de rede e a entrada de um gerador desse tipo o período de transição equivale a uma eternidade, quando se trata de salvaguardar um computador e seu programa, tempo mais que suficiente para que o processo se deteriore.
Os primeiros no-breaks basearam-se em baterias automotivas, e foram viabilizados com o advento dos semicondutores de potência.
É fato que computadores e sistemas relacionados, à semelhança de qualquer equipamento eletrônico, traz em sua Fonte chaveada interna uma pequena reserva de energia (resultado da transformação de energia alternada em contínua) na fonte de tensão, de modo que, na transição da energia da rede para a energia de um Nobreak, ainda seja possível continuar a operar.
A tecnologia tem evoluído, é possível atualmente encontrar no mercado no-breaks que assumem a carga ao fim de um período de meio ciclo de rede, o que significa, em 60Hz, cerca de 8 milésimos de segundo.
Desde meados da década de 1990, a moda de computadores de mesa perdeu terreno para os notebooks. Praticamente de uma hora para outra, os computadores ganharam autonomia e mobilidade, que foi obtida com o uso de baterias próprias, incorporadas.
Notebooks não são afetados pelas quedas de rede, o que, nos dias atuais, transforma um Nobreak industrial preço adequado para sustentar um ou mais servidores, para sustentar wifi e lan/wan.
Em tempo:
- Wifi: encurtamento de wireless fidelity (fidelidade sem fio), um modo de descrever conexão de rede confiável via rede de rádio;
- Lan: abreviação de Local Area Network – Rede local;
- Wan: abreviação de Wide Area Network – Rede de Área Ampla.
Atividades produtivas
As quedas de rede não prejudicam somente ambientes de informática e TI, mas podem afetar desde ambientes hospitalares, até produções em indústrias metalúrgicas.
No caso dos hospitais, é possível eleger áreas prioritárias, como salas de operações e UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), que podem ser sustentadas por meio de no-breaks sofisticados, ao menos até um ou mais geradores trifásicos movidos a motores diesel assumam a energização da totalidade do hospital.
No caso de empresas, até a década de 1990 era praxe garantir a energização de ambientes dependentes de computadores (desktops principalmente) via no-breaks, que sustentavam os dados pelo período suficiente para a salvaguarda dos trabalhos em andamento, para em seguida aguardar o retorno da energia.
Com a chegada do novo milênio e a popularização dos notebooks, o problema de sustentar os processos se minimizou, mas uma sucessão dos assim chamados “apagões” criou uma demanda por geradores industriais, que impediam a paradas prolongadas, que vinham afetando o faturamento das indústrias.
Na medida que a oferta de energia elétrica retornou a um certo patamar de normalidade, o mercado de geradores emergenciais voltou a se restringir a edifícios de luxo e comerciais, assegurando a operação dos elevadores.
Uso de baterias em indústrias
Não limitado a indústrias fabricantes de baterias automotivas, o Carregador de bateria industrial aparece em uso em outros ramos de componentes automotivos, podendo ser encontrados inclusive em:
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Iluminação emergencial;
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Conversores estáticos;
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Inversores de propósitos gerais;
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Baterias tracionarias.
Evidentemente, empilhadeiras elétricas não têm sistemas de carga em movimento, pois o que existe é a possibilidade de intercâmbio de cartuchos de associações de Baterias industriais.
Para ser viáveis, as baterias em uso em indústrias utilizam o que o mercado automotivo oferece. Considerando que em muitos aspectos o padrão veicular vem sendo nivelado por cima, além dos recursos de conforto, como espelhos e vidros elétricos, a maioria dos veículos inclui câmbio automático e ar condicionado. Com isso, o padrão veicular se situa em Bateria 60ah.