A indústria já não é o grande motor econômico do Brasil: diversos fatores estimularam os empreendedores do país a investir em outros setores. Apesar disso, em 2015 ela ainda representava 11,4% do PIB, uma fatia considerável daquilo que o país produziu no período.

Ainda assim, 2017 trouxe boas notícias sobre o setor: sua produção cresceu 2,5% no acumulado do ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Especialistas apontam que a alta demanda de automóveis durante este ano foi o que aqueceu o segmento.

Além disso, os gestores industriais estão cada vez mais preocupados com a eficiência. Afinal, em épocas de crise, empresas que não se ajustam à nova realidade econômica estão fadadas ao fracasso.

Isso passa por um estudo aprofundado da realidade do negócio, bem como por pesquisas que indiquem soluções interessantes para torná-lo mais competitivo.

Apesar da importância disso, boa parte da população não conhece os meios pelos quais a indústria realiza seu trabalho, tampouco a realidade do setor ou os avanços tecnológicos recentes. Confira algumas curiosidades a respeito dele a seguir:

 

  1. O magnetismo é usado na linha de produção

Quando o assunto é indústria, boa parte das pessoas ainda pensa em uma linha de montagem ao estilo do filme Tempos Modernos. Entretanto, a realidade atual desse segmento não poderia ser mais distante disso.

A primeira distinção marcante é que, hoje, a automação é muito mais avançada. Isso significa que, ao invés de realizar atividades repetitivas, a força de trabalho humana pode se concentrar em atividades nas quais ela de fato é fundamental.

Da mesma forma, hoje usa-se técnicas muito mais sofisticadas para assegurar a eficiência da linha de produção. Isso envolve o emprego de diversos sensores, sendo que alguns deles usam até o magnetismo.

É o caso, por exemplo, do sensor de indução, que detecta a presença de objetos em seu campo magnético para permitir – ou não – a transmissão de eletricidade.

Entretanto, essa propriedade não é usada apenas na automação: ela também costuma ser usada para tornar soluções mais homogêneas. Para tal, é inserida uma barra magnética dentro dos agitadores.

 

  1. A presença de exaustores é fundamental

A indústria é o setor da transformação por excelência. Seu papel é usar matérias-primas e peças para produzir equipamentos e mercadorias prontos para o consumo.

Os processos industriais também costumam ter alguns produtos indesejáveis. Tidos como resíduos, eles devem ser tratados e descartados conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Contudo, nem todos eles são sólidos: certas reações liberam gases, alguns deles tóxicos. Também há a possibilidade de geração de energia térmica que não é necessária e que, consequentemente, precisa ser dissipada.

Nestes casos, usa-se o exaustor industrial. Por mais que a sua função mais conhecida seja o arejamento do ambiente (e, consequentemente, a eliminação de certos gases) ele também é útil para reduzir a temperatura em seu interior, dissipando o calor gerado por equipamentos e reações químicas.

Desta maneira, ele colabora tanto com o conforto quanto com a segurança da equipe que atua na indústria.

 

  1. Máquinas industriais precisam de balanceamento

O balanceamento é um dos muitos procedimentos de manutenção automotiva que devem ser realizados por proprietários de tais veículos. Seu objetivo é melhorar o equilíbrio entre pneus e rodas, melhorando tanto a estabilidade quanto a dirigibilidade.

Entretanto, nem todos sabem que este ajuste também precisa ser feito de maneira periódica em certos equipamentos industriais.

No caso do balanceamento dinâmico de rotores, por exemplo, ele visa garantir que peças que giram em torno de seu próprio eixo funcionem corretamente.

Esta manutenção é importante pois, com o tempo, a tendência é que os rotores saiam de sua posição ideal. Ele normalmente é feito com um equipamento desenvolvido especificamente para tal, chamado balanceador dinâmico.

No caso de rotores cujo porte é especialmente grande, é feito o procedimento de campo, tendo em vista as dificuldades de sua mobilidade.

 

  1. A eletricidade é fundamental para a indústria

Especialistas apontam que os gastos com eletricidade podem representar até 40% dos custos operacionais totais de uma indústria.

O motivo por trás disso é o fato de que boa parte do maquinário usado em fábricas depende da corrente eletrica como fonte de alimentação, principalmente no momento em que são ativados.

Por conta disso, os circuitos elétricos de fábricas devem ser muito bem projetados: além de eficiência, eles devem proporcionar segurança.

Desta maneira, todos os itens neles usados, como o resistor (conhecido como resistência elétrica), transformadores e inversores, devem ser escolhidos a dedo e instalados corretamente.